"Até que o Senhor dê
descanso a vossos irmãos como a vós; para que eles herdem também a terra que o
Senhor vosso Deus lhes há de dar além do Jordão; então voltareis cada qual à
sua herança que já vos tenho dado.” (Dt 3.20)
No contexto turbulento em que vivem as
sociedades da atualidade, regidas pelo egoísmo e pela conquista pessoal e
exclusivista, talvez seja difícil para alguns “aceitarem” a lição do capítulo
32 de Números, entretanto precisamos aprendê-la.
As tribos de Rúben e Gade possuíam muito
gado e as terras conquistadas, antes da travessia do Jordão, eram excelentes
para que se estabelecessem. Assim sendo, foram eles a Moisés, a Eleazar, ao
sacerdote e aos maiorais da congregação e as solicitaram em possessão, pedindo
que não os fizessem passar o Jordão.
Diante de tal pedido, Moisés mostrou-lhes
que não seria justo que seus irmãos israelitas fossem à batalha para a
conquista da terra que o Senhor lhes havia dado, enquanto, “confortavelmente”,
estivessem ali instalados, estabelecidos com suas famílias. Eles, então,
prontificaram-se a ir à peleja por seus irmãos, até que todos os filhos de
Israel estivessem de posse da sua herança. Edificariam currais para o seu gado
e cidades para suas crianças e as instalariam, todavia não retornariam às suas
casas, antes de ajudarem os outros a conquistarem o que lhes havia sido
prometido por Deus.
Que lição! Aprendamos a ajudar o outro a
conquistar também, despojando-nos do espírito egoísta que paira no âmago do ser
humano. A nova criatura gerada em Cristo precisa viver uma realidade
Cristocêntrica e não egocêntrica.
Rônia
Malafaia
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